Retratos de mulheres

Criámos uma nova comunidade. O nosso principal objetivo é unir todas as entusiastas de aventura e motociclismo, em toda a Alemanha e Europa.

Reforçamos e promovemos o número crescente de mulheres motociclistas na nossa comunidade. Estamos a criar novos modelos e promover a participação feminina nos desportos motorizados.

Além de serem mais velhos, os entusiastas de motociclismo são predominantemente homens. É mulher e jovem? Inspire-se na PETROLETTES!

Queremos mais diversidade no futuro, pelo que um "espaço seguro" é importante para a comunidade motociclista feminina. A PETROLETTES é um evento único e memorável que cresce de ano para ano.

Imagem: ©Alexandra Lier, ©Alice Connew, ©Caylee Hankins

O contacto com as motas sempre existiu desde muito cedo. Inspirei-me no meu pai, que também participava em corridas como passatempo. Recebi a minha primeira mota de motocrosse aos 5 anos — uma Malagutti Grizzlie rapidamente me apaixonei pelo motociclismo. Ia todos os fins de semana para a pista para treinar ou mesmo correr. Com 10 anos comecei a praticar supermoto. Numa Supermoto o circuito é 70% em asfalto e 30% Offroad. Os primeiros três anos foram de muita aprendizagem, uma vez que ainda era muito inexperiente. Porém, com muito treino, acabei por vencer três vezes a classe feminina em supermoto e fiquei em terceiro lugar no Campeonato Nacional Austríaco de Juniores. Na maior parte das vezes, eu era a única rapariga no meio dos homens e, claro, foi preciso muita luta :-)

Aos 18 anos, o meu amigo, Hanson Schruf, deu-me a conhecer um desporto completamente novo que eu desconhecia. O Flat Track. Neste desporto, conduzem-se motas de motocrosse convertidas, numa pista de areia, como no Speedway, sem travões dianteiros. Fiquei completamente viciada depois de experimentar pela primeira vez e decidi desistir das corridas de Supermoto para me concentrar mais no Flat Track. Entretanto também alcancei bons resultados, fiquei classificada nos dez primeiros lugares no campeonato do mundo, sagrei-me campeã nacional austríaca, alcancei várias vezes entre os cinco primeiros lugares nos campeonatos checo e austríaco e venci uma etapa do campeonato checo deste ano. Até à data, sou a primeira mulher na Europa a ganhar uma final na categoria Pro masculina. Foi um trabalho muito árduo para mim porque em 2020 também abri a minha própria loja da KTM com o meu namorado. Portanto, na verdade, estamos ocupados com as motas 24 horas por dia e não quero perder uma única hora. :-)

Os meus objetivos para o próximo ano incluem, sem dúvida, chegar aos três primeiros lugares no campeonato austríaco e aos dez primeiros no campeonato do mundo, o que não vai ser fácil.

Imagem: ©Tobias Karnaz, ©Jörg Künstle

Desde pequena que queria andar de mota, depois de o pai lhe narrar as suas aventuras selvagens com a mota e a tenda. Aos 18 anos, tirou a carta (sem que ninguém o soubesse), e depois de alguns anos a conduzir, os seus estudos e a sua carreira profissional foram igualmente em direção ao motociclismo. Trabalha no setor do motociclismo há mais de sete anos nas áreas de Marketing de eventos e redes sociais, relações públicas e como redatora do 1000PS"

Imagem: ©Detlev Louis

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Somos 4 jovens mulheres internacionais com muito poder feminino e todas temos algo em comum. A paixão pelas corridas.

É difícil ser levada a sério como mulher neste desporto. Mesmo no desporto amador, somos frequentemente ridicularizadas. O que nos motiva é procurar o sucesso num desporto dominado pelos homens e mostrar que, se as mulheres estiverem verdadeiramente fascinadas por algo, elas podem alcançar tudo o que desejam,  por mais difícil que possa parecer no início.  Queremos correr para mostrar a outras mulheres e raparigas que é possível atingir objetivos se acreditarmos suficientemente nas nossas próprias capacidades.

Este ano, em Zolder, fomos capazes de mostrar o que acontece quando as mulheres se unem para mostrarem o que valem! Graças a 2 vitórias no Short Endurance, 5 pódios e uma vitória na corrida de Sprint, deixámos os nossos concorrentes masculinos para trás. Ou seja, não houve nenhum evento sem a presença feminina no pódio.

A Sonja conquistou o título de Campeã do Flanders Sprint Champions 2020 na classe 600 Supersport e Saskia e Sonja garantiram o título de Campeãs do Flanders Endurance Champions 2020 na classe 600 Supersport. São resultados fantásticos que deixam toda a equipa muito orgulhosa. Este resultado incrível não teria sido possível sem a coesão e o espírito de equipa, nem sem o apoio de longa data dos nossos parceiros e patrocinadores. Um enorme OBRIGADA a todos os que nos apoiaram!

CPF Ladies Team (da esquerda para a direita: Saskia, Nora, Ine, Sonja)

A nossa equipa formou-se em 2016. Tudo começou com uma campanha promocional organizada pela Motorsportschool Zolder, uma organizadora belga de eventos em pistas de corrida. Até 2018, inclusive, competimos representando a Motorsportschool. Na primavera de 2019, reagrupámo-nos e agora somos um grupo de quatro raparigas apaixonadas pela condução em pista e pelas corridas em particular.

"Desde 2016 que contamos com o apoio da Louis, entre outros, e estamos imensamente gratas por podermos contar com os nossos parceiros, especialmente num ano tão caótico."

2021 marca o início da nossa quinta época consecutiva de corridas e estamos todas entusiasmadas para ver o que nos reserva o próximo ano. Os preparativos para o inverno estão a decorrer a todo o vapor, as motas estão a ser preparadas e nós, raparigas, decidimos apostar nas bicicletas de montanha e nas Dirtbikes durante o inverno para nos mantermos em forma.

Be Yourself and stay inspired!

Imagem: ©Actiefoto 

Todas as viagens de mota começam com um sonho, cheio de desejo de liberdade e aventura. Há 19 anos que eu e a minha equipa partilhamos este sonho com outras pessoas, algumas das quais nunca vimos antes, para levá-las em viagens que nunca tinham experimentado.

São os momentos especiais que os nossos clientes experienciam que nos proporcionam novas experiências a cada quilómetro de uma viagem de mota. Esperamos algo específico e obtemos algo completamente diferente. Por vezes, basta um determinado momento para que os clientes tenham a certeza de que esta viagem foi a decisão certa. Temos viagens em mais de 25 países na Europa e em Marrocos, a temporada consiste em 12 meses e os nossos clientes nunca dizem "Adeus", mas sim "Até já". E, por isso, nós dizemos "Obrigado"!

Imagem: ©ALMOTO Motorrad Reisen 

Uma aventura ligeiramente diferente.

Apresentamos a Tina Meier, a mulher dos 5 ofícios: é rainha da persistência, piloto de rali, Coach motivacional, instrutora e Business Coach. Competiu por quatro vezes no rali de cross-country mais difícil do mundo, de mota. Em média, 3–6 mulheres, de um total de aproximadamente 180 participantes, participam no Rali Dakar. Apenas metade dos participantes chega à meta.

Ao longo das etapas do Rali Dakar, Tina Meier leva-nos numa viagem por várias temáticas do dia a dia empresarial, que tem muitas semelhanças com o dia a dia dos ralis.

De uma forma muito animada e emocionante, fala sobre como conseguiu conquistar o seu lugar neste universo masculino com paixão e criatividade. É preciso ser persistente até à meta, confiar nas próprias capacidades, elaborar um plano e improvisar o resto. O Rali Dakar implica um desempenho mental constante e uma concentração permanente ao longo de 10 horas e um foco no presente, caso contrário, existe o risco de despiste. Acompanhe-a nas suas derrotas e descubra como ela usa as desilusões como fonte de motivação.

Imagem: ©Maindru, ©Rieka Anscheit

A minha paixão pelo motociclismo foi despertada na minha juventude. O meu pai também é motociclista, mas mostrou-se totalmente contra o facto de tirar a carta de condução aos 16 anos. No entanto, isso iria acabar por acontecer eventualmente. A minha formação e os meus estudos levaram-me a passar quase 15 anos a viajar num carro-bolha de 50cc, com uma câmara ao pescoço como repórter itinerante. Primeiro pelo vale de Jagst e Odenwald, depois no Havai e em Berlim.

Com o passar dos anos, o meu círculo de amigos motociclistas foi diminuindo e não conhecia qualquer mulher motociclista — por isso esperei para tirar a carta de condução. Aos 30 anos, estava farta de esperar e acabei por tirá-la. Foi a melhor decisão da minha vida. Primeiro a carta, depois a paixão de duas rodas. A minha Royal Enfield Classic 500 foi amor à primeiro vista. Eu sabia que se quisesse iniciar esta nova aventura a todo o vapor numa mota, seria nesta. E assim foi. Hoje em dia, eu e a minha cadela Mila passeamos pela Alemanha com uns humildes 27 cv e nem sequer parámos no TET na Polónia.

Enquanto estava a tirar a carta de condução, fundei o grupo do Facebook SHE RIDES, que na altura tinha um nome diferente e agora tem uma revista online e um podcast O meu lema "A todo o vapor rumo a novas aventuras" tornou-se o lema de SHE RIDES.

O meu objetivo era criar uma comunidade para mulheres motociclistas que sentissem o mesmo que eu. Acreditavam ser as únicas mulheres com o seu sonho de andar de mota e fazer amigos. Atualmente, mais de 6500 mulheres partilham as suas experiências no grupo do Facebook. Com a ajuda de muitas mulheres empenhadas, fundámos 23 grupos regionais na Alemanha, Áustria e Suíça e organizamos encontros regulares e passeios.

Imagem: ©Jessica Geske, ©Annika Gramlich